Ela pôs a mão na minha testa e me disse:
"como vais querer a verdade do mundo se não sabes o que tem do outro lado desse muro?"
Quando o que impera é o nojo pela minha pele e o chão onde eu piso
Quem vai segurar minha mão?
Quem vai defender minha existência?
Quem vai comprar minhas idéias?
Se até o reflexo me da nojo
Assim como o peso que carrego
É uma extensão do meu próprio corpo
Ponham suas cercas de pé
E façam do seu condomínio um poder bélico
Privatizem tudo enquanto é tempo
Pois o pecado do vizinho é sempre mais verde
Eu quero ver rir por ultimo
Com sua mandíbula rasgada por uma 38
Pôs foi na violência que ele fez seu nome eterno
A culpa é sua por elucidar que tudo aquilo que não tiver controle
Deve ser entendido como inimigo
A culpa é minha por não me deixar seduzir
Por uma revolução filosófica
O que me importa toda essa merda infrutífera?
Se toda vez que eu volto tarde qualquer sentença é de morte
A noite chove prata filha da puta
E aqui nenhuma teoria é a prova de bala
Venha visitar nossa boca quando precisar se entreter
Nós temos novas drogas
Cinco dimensões pra você se divertir
Eu só precisava sobreviver sob o signo do fracasso
Lavem a culpa da suas mãos com sangue preto
Pois eu sempre soube do risco
Seria assim eu o responsável pelo meu próprio genocídio?
Aqui do alto tudo desaba diante de uma unica certeza
Amanhã vai ser pior
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